- Ou... Por que o Kremlin, o Palácio do Planalto e o Palácio de Miraflores estão juntos...
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Por Matheus Leitão8 mar 2022, 09h11 - Publicado em 7 mar 2022, 16h46
A notícia de que o Kremlin divulgou, nesta segunda, 7, uma lista de países considerados hostis à Rússia é a nova vergonha internacional de Jair Bolsonaro.
Pior…
Nos une à Venezuela, que o presidente de extrema-direita tanto critica – um país que envergonha a América do Sul por conta do regime chavista de Nicolás Maduro.
Vejam vocês, leitores, quais são os 48 países que Vladimir Putin lista como inimigos principais da Rússia:
Austrália, Albânia, Andorra, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Suécia, Islândia, Canadá, Liechtenstein, Micronésia, Mônaco, Nova Zelândia, Noruega, Coreia do Sul, San Marino, Macedônia do Norte, Singapura, Estados Unidos, Taiwan, Ucrânia (Estamos com vocês), Montenegro, Suíça e Japão.
Ou seja, quase o mundo inteiro.
Mas o Brasil – de Bolsonaro – e a Venezuela – de Maduro – estão fora. É quase um nó geopolítico e, de quebra, ideológico, não é?
Bolsonaro, quem diria, acabou ao lado de Putin e de Maduro, o ditador esquerdista tão beneficiado pela Rússia nos últimos anos.
Esta coluna gostaria muito, mas muito mesmo, que os bolsonaristas radicais e hidrófobos, que esbravejam tanto na internet – especialmente nas redes sociais – explicassem essa contradição.
A notícia de que o Kremlin divulgou, nesta segunda, 7, uma lista de países considerados hostis à Rússia é a nova vergonha internacional de Jair Bolsonaro.
Pior…
Nos une à Venezuela, que o presidente de extrema-direita tanto critica – um país que envergonha a América do Sul por conta do regime chavista de Nicolás Maduro.
Vejam vocês, leitores, quais são os 48 países que Vladimir Putin lista como inimigos principais da Rússia:
Austrália, Albânia, Andorra, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Suécia, Islândia, Canadá, Liechtenstein, Micronésia, Mônaco, Nova Zelândia, Noruega, Coreia do Sul, San Marino, Macedônia do Norte, Singapura, Estados Unidos, Taiwan, Ucrânia (Estamos com vocês), Montenegro, Suíça e Japão.
Ou seja, quase o mundo inteiro.
Mas o Brasil – de Bolsonaro – e a Venezuela – de Maduro – estão fora. É quase um nó geopolítico e, de quebra, ideológico, não é?
Bolsonaro, quem diria, acabou ao lado de Putin e de Maduro, o ditador esquerdista tão beneficiado pela Rússia nos últimos anos.
Esta coluna gostaria muito, mas muito mesmo, que os bolsonaristas radicais e hidrófobos, que esbravejam tanto na internet – especialmente nas redes sociais – explicassem essa contradição.
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