Este é o FAC que queremos para Brasília?

Luis Humberto Martins Pereira (Rio de Janeiro, 20 de setembro de 1934) é um fotógrafo e arquiteto brasileiro[1][2]. Formou-se em 1959 pela atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Começou a carreira trabalhando como desenhista no Ministério da Educação e Cultura. Dois anos depois, mudou-se para a recém-fundada Brasília, acompanhando a sua mulher, Eloah, que era funcionária da Câmara dos Deputados. Aceitou o convite do arquiteto e pintor Alcides da Rocha Miranda, rprimeiro coordenador do curso de arquitetura de Brasília, para a judar a estruturar a UnB. Trabalhou em projetos de edifícios e deu aulas de desenho para turmas de arquitetura, artes plásticas e música[3]. Foi um dos 223 professores que deixaram a UnB em 1965, em protesto contra a demissão de 15 colegas pelo reitor Laerte Ramos. Ficou afastado da Universidade durante todo o regime militar, voltando apenas em 1985, como professor da Faculdade de Comunicação[4]. Durante esse período, trabalhou como fotógrafo, destacando-se pela sua atuação nas revistas Veja (1968a 1978) e IstoÉ (1978 a 1982). Foi o primeiro editor de fotografia do Jornal de Brasília, fundado em 1973. Foi um dos fundadores da União dos Fotógrafos de Brasília, entidade pioneira no gênero no Brasil[5]. Recebeu em 2015 a Ordem do Mérito Cultural[6] Luis Humberto é sem dúvida alguma, um dos maiores fotojornalistas brasileiros, tendo realizado uma lúcida documentação dos bastidores do poder em Brasília. Suas fotos fazem parte da coleção Pirelli/MASP de Fotografia e foi o homenageado do FestPoa 2009. A coleção Brasilienses também o homenageou com o livro “A Luz e a Fúria”, de Nahima Maciel. Entre as leituras clássicas da fotografia brasileira, estão os livros Poética do Banal e Universos e Arrabaldes, de sua autoria. Em trecho deste último, fala sobre a profissão de fotógrafo: “A responsabilidade é imensa, porque o resultado de seu trabalho não pode ser decorrente da observação fria e impessoal das coisas que o cercam e dos fatos que ocorrem à sua volta; e sim conseqüência de uma atitude consciente, apaixonadamente participante e sobretudo honesta, em face destes mesmos fatos e coisas traduzidas em imagens”. Matéria de Simonetta Persichetti na revista BrasileirosLuís Humberto
Livros publicados[editar | editar código-fonte]
Referências
Formado em arquitetura pela Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), foi co-fundador da Universidade de Brasília, onde lecionou até ser expulso pela ditadura em 1968, retornando apenas na década de 80. Começou a fotografar no nascimento de seu filho e exerce a profissão a partir de 1966. Trabalhou nas revistas Realidade, Veja (de 1968 a 1978) e Isto é (de 1978 a 1982). Foi diretor de arte e editor de fotografia do Jornal de Brasília. Recebeu o prêmio Nikon Photo Contest International, (1975) e desenvolveu trabalho de expressão pessoal e ensaios teóricos sobre fotografia.